O período de pandemia acelerou ainda mais o crescimento tecnológico, que já vinha evoluindo em todos os setores da economia: indústria, serviço e comércio.
Essa transição, obviamente, impactou todo o mercado na relação entre empresas seus consumidores e seus trabalhadores.
De um lado temos o movimento da tal Indústria 4.0, que vem automatizando seu processo produtivo e, com isso, reduzindo custos, aumentando e otimizando a produção, do outro temos consumidores com seus comportamento e hábitos de consumo influenciados pela tecnologia e, por fim, trabalhadores que perdem espaço para a tecnologia.
A mudança que vivemos impulsiona cada vez mais o empreendedorismo e a necessidade de o profissional se especializar em alguma área de trabalho.
No terceiro trimestre de 2020, o IBGE já apontava o mercado de trabalho e as suas divisões entre pessoas ocupadas, desocupadas (desempregados) e fora da força de trabalho (donas de casa, aposentados, entre outros) e abaixo da idade de escolaridade, como podemos observar no gráfico abaixo:
Gráfico – População brasileira, de acordo com as divisões do mercado de trabalho – 3º trimestre 2020
Pouco mais de 14 milhões de desempregados e 82,4 milhões de pessoas, que estão fora da força de trabalho. Os números representam uma população enorme que, certamente, impacta na produção de riqueza para o país e para as suas famílias.
Em contrapartida, segundo pesquisa da ManpowerGroup, 37% das grandes empresas encontram dificuldade de para preencher suas vagas, pois faltam capacidade e habilidade aos candidatos.
Paralelamente a todos esses fatos, em novembro de 2020, o Brasil já somava mais de 11 milhões de MEIs (Microempreendedor Individual).
Trabalho e empreendedorismo
Ainda que grande parte desse contingente de novos microempreendedores sejam terceirizados por empresas, devido à mudança na relação entre empresas e trabalhadores, muitos se aventuram sem capacitação, ideia ou planejamento daquilo que vão fazer profissionalmente.
Para confrontarmos um pouco mais as mudanças tecnológicas versus o cenário mercadológico e profissional que atravessamos, 70,7% da população brasileira acessa a internet, ou seja, 150 milhões de usuários.
Aí vai uma dica, no gráfico a seguir, para o leitor que procura ideias e canais, para desenvolver o seu negócio:
Ranking Brasil – Alcance por categoria de site (%) – Base: Desktop – Anuário Mídia Dados 2020
De acordo com outro estudo feito pela Pearson Education. As pessoas estão percebendo que o universo dos negócios está mudando cada vez mais rápido e há urgência para adquirir habilidades necessárias para a empregabilidade em um mundo cada vez mais digital. 76% dos brasileiros repensaram suas trajetórias profissionais e 59% temem mudar de carreira por causa dela”.
Seja qual for a decisão do empreendedor, capacitação, planejamento e tecnologia são os ingredientes indispensáveis para que o negócio prospere.